Lusho? Ryqueza? Amygha? Bapho? Você é blogueira de verdade?
Espero não alfinetar ninguém com o título, muito menos com o resto do post. Prefiro que vocês vejam mais como uma dica, e um desabapho {não resisti!} por causa da minha T.D.M (é com D mesmo)!
Eu acompanho diariamente vários blogs. Sempre dou uma olhada nos que sigo e nos que estão linkados aqui no Oxente, Menina!, e ainda dou uma fuçada nos que estão linkados a outros “brogs”, e uma coisa que eu percebo bastante é a utilização de palavrinhas bapho {again} criadas por algumas blogueiras, como amygha, lusho, néam, atóroan, e vaaaaaaaárias outras.
Em alguns deles, é super divertido ler como as meninas escrevem, porque a sensação que tenho ao ler os posts é de que elas realmente falam daquela maneira, e fica engraçado. Mas em outros casos, eu vejo que é uma coisa totalmente forçada e sem originalidade. Parece que a nêga fica obcecada por um determinado blog (ou pela blogueira) e sente a necessidade de escrever igualzinho, buscando uma personalidade que ela não tem – ou que pelo menos não é aquela, e ainda por cima quer usar todo o novo vocabulário bloguístico em um único post.
Na minha humilde opinião, não é necessário usar as palavras que estão “na moda” na blogsfera pra escrever um texto bom ou para ser vista como uma blogueira de verdade, o importante é dar a sua cara ao que você posta. Muito melhor do que ser uma cópia infiel de alguém.
E não tô falando que a partir de agora ninguém mais pode escrever dessa forma, viu? No seu espaço, cada um faz o que quer e bem entender. Mas eu continuo nessa conversa mole porque hoje eu tô chata mesmo… {sai da frente!}.
E não vou nem comentar dos erros de português. “G-zuis”!!!! Gente, a criação dessas palavrinhas, como o “G-zuis” e suas variações, consegue deixar um texto espontâneo, até porque nós sabemos que a palavra não está correta, e fica divertido ler porque também sabemos que a autora está ciente do erro (e usa de forma espirituosa). Mas erros de pontuação e concordância já são outros 500 – e eu não estou falando da nova ortografia da língua portuguesa não, tô falando a ortografia véia mesmo, aquela que a gente aprendeu na escola – ou que devia ter aprendido. Conjugação verbal então, viiiiiiixe, virou palavrão. Dói mais do que ouvir a voz de Janice, de Friends, gritando “Oh-My-God” (#saudades). Sério mesmo, jogar o texto no word antes de publicá-lo pode ser uma grande jogada.
Antes de ser massacrada (medaaaaaa!), eu sei que uso muitas palavras em inglês e em nordestês nos meus textos, e uso porque gosto mesmo e porque falo assim no real world. Alguém quer me ligar pra me ouvir dizer “oxente” e “what the fuck is going on”? Pode ligar que eu falo!
Não levem pro lado pessoal, ok? Não estou aqui dizendo que sou a Sra. Perfeitinha-Linda-e-Gostosa, mas pensei que seria legal dar um toque e dizer que se vocês assumirem sua personalidade e fizerem com prazer, tem tudo pra dar certo. É clichê, mas é verdade…