O que levar na mala do bebê em viagens

Esse post estava na agulha para entrar no ar semana passada, mas com a polêmica da menina que rebolava, acabei deixando esse pra hoje. Coincidiu que alguns dias depois, alguém na minha TL do Facebook  postou um vídeo sensacional de como dobrar roupas para ganhar espaço nas malas, e casou direitinho com esse post também.

Para escrever esse post me baseei na quantidade de bolsas e organizadores que levamos nas primeiras vezes que fomos à Natal. Eram dois organizadores daqueles grandes {que hoje usamos para guardar os brinquedos e empurramos pra debaixo do berço pra não ficar no meio do quarto}, bolsas com mamadeiras e garrafa térmica pra garantir que o bebê tivesse leite morninho no meio do caminho, e fraldas, muitas fraldas!

Para otimizar a quantidade de troço dentro da mala, já deixamos toalhas em Natal, a banheira portátil não levamos mais porque a madrinha de Luca arranjou uma pra deixar lá, berço também, e o carrinho nem sempre levamos porque o gordo não tem saco pra ficar sentado por muito tempo. Mas como Natal não é o único destino turístico para nós, quando vamos para outros lugares precisamos pensar nos itens que não tem no hotel ou na casa onde iremos ficar hospedados.

Alimentação. Nada é tão prático quanto aqueles potinhos com divisórias pro leite. Já levo a mamadeira com quantidade certa de água fervida e a medida nos compartimentos do potinho na quantidade adequada. Geralmente levo duas mamadeiras grandes e outras duas pequenas + a da água. Se uma parada estiver programada para a hora do almoço, dou uma daquelas sopinhas industrializadas {a pediatra de Luca disse que nessas ocasiões não tem problema}. Alimentação para quem só amamenta é uma glória, não precisa de nada disso.

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Berço: Quando Luca era pequeno cogitei comprar um desses pequenos que estão na foto. Me apaixonei pelo 3 em 1 da Tiny Love, podia até visualizar Luca dormindo como um anjo enquanto a mamãe livre de olheiras cantava ao lado enquanto o príncipe sonhava. Ainda bem que não comprei, porque o gordinho cresceu muito rápido e só teria aproveitado esse bercinho nos 3 primeiros meses {e olhe lá}. Para quem não tem um berço emprestado como temos lá em Natal, recomendo que evite o volume de carregar um berço portátil {e o gasto com ele} e coloque a criança pra dormir na cama entre os pais, que era como fazíamos antes da minha irmã arranjar o bercinho dele e continuamos fazendo quando vamos para algum lugar que não tem berço.

1. Berço portátil Brica – na Loja do Bebê | 2. 3 em 1 Rocker Napper Tiny Love – no Walmart | 3. Berço portátil The First Years – na Bebê Store | 4. Berço portátil Voyage – na Bebê Store

Paninhos, fraldas de pano e fraldas descartáveis. Um dos organizadores que levávamos era só com panos, fraldas e descartáveis. As fraldas de pano eram úteis porque até mais ou menos o 5º mês Luca golfava muito, muito mesmo, tipo sujar umas 8 fraldas por dia facilmente. Agora levo uma média de duas por dia dando margem de sobra {tanto que várias voltam limpinhas, mesmo sem ter lavado no destino}. Uso mais pra limpar o narizinho dele se estiver escorrendo, para limpar a boca depois da lambança da sopinha, ou para cobri-lo do sol enquanto estiver no carro. Os paninhos tipo cueiro, mantas e lençóis levo um para cada dois ou três dias. Os cueiros pra mim são bem úteis porque uso para forrar o trocador quando estamos em algum lugar público; os lençóis e mantas tenho o costume de levar na bolsa de mão dele, mas geralmente só o cubro com um lençolzinho fino. Já as fraldas descartáveis levo só um pacote, prefiro deixar pra comprar mais no local. Se fosse um lugar de difícil acesso a supermercados, aí sim levaria vários pacotes. Ainda não foi o caso.

Roupas e sapatos. Que mania que mãe tem de achar que vai emperiquitar a criança quando está fora de casa, né? Teve ida à Natal que levei uns 6 pares de sapato, e Luca só usava uns dois e olhe lá. Roupa a mesma coisa. Por que raios eu levava casaco para ir à Natal, que é quente que só a desgraça, ainda mais sabendo que meu bebê é super calorento? Já aprendi. Agora levo shorts, camisetas e bodies básicos. E uma roupinha mais arrumada, tipo uma calça jeans e duas camisas pólo pra sair. Pra dormir levo uns 3 conjuntinhos de calça culote, camiseta de manga longa e meia. Sim, e várias meias avulsas, porque elas não ocupam tanto espaço e o bebê sempre usa.

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Carrinhos e cangurus. Como falei, Luca não é muito fã de ficar sentado num carrinho apreciando o mundo, e o dele é enorme. Nas dicas que vi em blogs de viagens cujos blogueiros tem crianças, o carrinho tipo guarda-chuva é uma mão na roda, pois, segundo eles, é fácil de carregar e é mais barato. O wrap sling é ótimo, feito de malha e bem maleável, usei muito quando Luca era menorzinho e era uma delícia tê-lo quentinho colado em mim {a foto aí em cima foi um dos nossos momentos enquanto eu trabalhava do meu QG em Natal}. O Ergobaby ainda não conseguimos comprar – é meu atual sonho de consumo. A mágica, por enquanto, é deixá-lo de braço em braço mesmo.

1. Wrap Sling – na Dan Dan Wrap Sling | 2. Canguru – da Ergobaby | 3. Carrinho de passeio guarda-chuva – nas Americanas

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Banheira. “Vai no chuveiro mesmo!”, uma vez vi o comentário de uma mãe num grupo do Face. Só uma vez coloquei Luca debaixo do chuveiro, morro de medo de entrar água no ouvido dele, então prefiro realmente levar uma banheira nas viagens. A que a minha irmã arranjou pra ele usar em Natal é como a laranja da foto, ela tem a grande vantagem de não precisar encher de ar. Luca também tem a azul da Love, que só usamos uma vez e eu não curti muito {ela é meio molenga, mesmo estando cheia de ar}. Na falta de uma banheira portátil/inflável, uma piscina inflável serve muito bem para esse propósito.

1. Piscina inflável Toyster – na Galáxia Brinquedos | 2. Banheira Flexi Bath Stokke – na Bebê Store | 3. Banheira inflável Love – na Tricae | 4. Banheira inflável Munchkin – na Loja do Bebê

Brinquedos. Esses não tem como ficar de fora, e eu lamento se o brinquedo preferido do seu filho for um urso de 1,5m de altura. Costumo espalhar os brinquedos de Luca em várias bolsas e outros numa mochilinha especialmente pra isso, assim em qualquer situação tem sempre um brinquedinho à mão. Felizmente os brinquedos dele são pequenos, e as bolas eu evito levar. Esse item fica pra levar quando ele estiver maiorzinho e quiser jogar.

Viajar com criança não é tão prático quanto viajar sozinho ou só o casal, mas nada que nos impeça de ir. A organização só precisa ser maior e começar com um pouco mais de antecedência.

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4 comments Add yours
  1. Cada coisa linda, linda, linda. Tô rindo muito com o comentário “vai no chuveiro mesmo”, pois é Aninha, lembrei de quando minha filha linda nasceu (foi a primeira), eu também morria de medo de água entrar no ouvido, fervia água mineral e esperava esfriar para dar banho, etc. Mas dava um trabalhão, porém, como só tinha ela, eu fazia isso tudo. Mas, quando o segundo nasceu (meu filhão lindão), era muita coisa para fazer, tinha que cozinhar, lavar, passar, cuidar da primeira, brincar com ela, cuidar dela e dele. Vivia morta de cansada. Mudei de pediatra, pois o meu foi morar nos EUA e me indicou uma amiga, Dra. Maria Clara, médica muito, muito experiente, que quando me viu, de cara mandou meu marido tirar férias pra me ajudar rrsrsrsrsrsr e mudou todo esses cuidados. Mandou dá banho no chuveiro quentinho, comprar uma rede e dormir e descansar quando as crianças também estivessem dormindo. E a casa? As fraldas para lavar e passar? As refeições? Falou pro marido se virar rsrsrsrsrsrs. Claro que não levei tão a sério isso, mas mudei algumas prioridades e deu super certo. Beijocas

  2. Muito legais as dicas, valiosíssimas. Ano passado fui para a Disney e fiquei muito na dúvida se levava ou não o carrinho de bebê da minha filha, já que muitas amigas me recomendaram não levar, pois lá haviam carrinhos para serem alugados. Mas, como sou muito detalhista com a higiene, resolvi levar o meu daqui e foi a melhor coisa, pois foi muito tranquilo levá-lo. Adoro seu blog, parabéns.

    Beijinhos!

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