Ícone do site Oxente Menina por Ana Lu Fragoso

Você repete a cor dos esmaltes?

Fazendo parte desse mundo de cosméticos com maior intensidade desde que comecei a escrever neste blog, a impressão que eu tenho é que a cada semana novas cores de esmaltes são lançadas. Novas cores não significam cores inovadoras, vale salientar! Porque em alguns casos parece até que a cor é a mesma, só muda o nome e a marca {e às vezes nem isso}.

Mas esta não é a questão. O cerne é que, com tantas cores disponíveis, e tantos lançamentos em curtos espaços de tempo, não dá para usar tudo. Lógico que existe aquele avançado sistema de exclusão: “não uso esmalte azul”, “cores que começam com a letra J não entram em minha coleção”, “só me jogo nos produtos que as personagens das novelas usam”, “mudo a cor do esmalte a cada quatro horas”, e por aí vai. Todos eles são válidos {ok!}, mas mesmo assim ainda sobra bastante esmalte para colorir nossas belas unhas – e põe bastante nisso.

E aí vem aquela outra questão: a cor está na moda? Porque alguém estabeleceu que se a tendência é neon, todo mundo precisa usar neon, e dali a dois meses se alguém andar na rua com as unhas fluorescentes, é taxada, sem perdão, como brega. E o que dizer da recente tendência do verde militar, que invadiu todos os blogs na mesma semana? O repertório dificilmente muda, e isso nos manda de volta àquela discussão sobre a calça vermelha e a imposição de tendências. Chato!

As cores clássicas – vermelhos e neutros – são permitidas em qualquer época, e por isso tornaram-se café-com-leite nessa situação, mas é preciso lembrar que existem vidrinhos de esmaltes verdes, azuis, amarelos, flocados, holográficos, matte, e tantas outras cores e texturas em sua gaveta, que foram usados no máximo duas vezes, e estão aguardando uma segunda chance.

Quer uma dica? Use-os, repita mesmo. Não importa se a cor não faz parte de uma coleção nova, se não é de uma marca conhecida, se você já usou duas vezes e está com vergonha de usar novamente. Simplesmente use! E se for uma daquelas cores que você comprou por impulso ou foi levada pela tendência, e sabe que não vai mais usar, doe, troque, venda, empreste. No fim das contas, o que importa de verdade é usar o que você gosta. E na hora que você bem entender.

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