Ícone do site Oxente Menina por Ana Lu Fragoso

Ressaltando o quadril em modelos estruturados

Vendo as imagens do desfile da primeira coleção de Raf Simons para a Dior, meu olhar parou no modelito da da foto acima. Instantaneamente me imaginei com ele, e o que deveria ser um sonho – usar um vestido Dior – virou um pesadelo ao imaginar meu quadril dentro dessa rica peça.

Faço parte daquele estereótipo de mulher brasileira: tenho quadril largo. E por mais que a diversidade em nosso país nos permita ter vários tipos físicos, é reconfortante para mim pensar nessa protuberante desculpa da brasilidade feminina.

Todos nós sabemos que a moda nem sempre é para todo mundo, mas sempre {ou quase} pode ser adaptada e transformada em moda para todos. Recentemente a tendência do peplum – que nada mais é do que o babado acima dos quadris para dar foco à cintura – invadiu as passarelas e os blogs de look do dia. Como exemplo de moda que não é para todos, o peplum ganhou variações mais compridas e combinações com peças mais sequinhas, e conseguiu adaptar-se aos tipos físicos de quem não é modelo.

O vestido Dior que direciona esse post, inspirado nos modelos dos vestidos de Maria Antonieta, tem como principal característica as ancas no quadril para dar um visual mais estruturado. Seguindo as mesmas características, o vestido de paetês usado por Ana Maria Braga na edição de junho de sua revista, e assinado pelo designer Walério Araújo, não foge ao propósito de acrescentar mais volume nos quadris.

Para quem não arrisca usar a moda das passarelas na vida real, o modelo Balenciaga {sem as ancas!} usado pela atriz Kristen Stewart na campanha do novo perfume da marca é uma alternativa mais democrática para ressaltar o quadril sem parecer um bolo de noiva ou um personagem do século XVIII.

Substituir o Dior por um Balenciaga não me parece má ideia… E vocês, acham esse tipo de peça usável?

Crédito das imagens: Grazia | Atlantic Pacific | Just Jared | R7

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