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A escolha do obstetra

Feliz de quem tem um obstetra “de família”, aquele que acompanhou a gravidez da mãe, da irmã, da cunhada, da filha da vizinha… O acompanhamento da gestação e a segurança de saber que está sendo cuidada por um profissional de confiança deixa uma futura mamãe muito mais tranquila.

Em outros casos, porém, a realidade é diferente, e a busca por um bom obstetra passa da simples recomendação de um conhecido para a busca incessante nos livretos dos planos de saúde. Como encontrar o profissional certo com base apenas no nome e endereço contidos num pedaço de papel? Nesses casos, tem que tentar a sorte e consultar vários profissionais, até que encontre um que dê a segurança que uma gestante necessita.

No meu caso, em particular, acabei mudando de médica estando com mais de 10 semanas de gestação. Na época do descolamento do saco gestacional telefonei {em total desespero sem saber o que era o tal descolamento} para a médica que até então me atendia e ela me receitou um medicamento. Até aí tudo bem! Dias depois telefonei novamente para saber o que fazer a partir dali, e ela além de ter sido super grossa no telefone comigo porque estava dirigindo no momento, quando liguei mais tarde, como ela havia pedido, ela não me atendeu mais. Para uma futura mamãe aflita por conta de complicações e dúvidas da primeira gravidez, isso foi a gota d’água e razão mais que suficiente para não querer voltar a ela. Só depois que passei a me consultar com a nova médica {que já tinha sido minha GO logo que cheguei a Recife, mas acabei deixando por conta da mudança do meu plano de saúde da antiga empresa} foi que percebi o quanto a primeira tinha sido negligente em certos aspectos, deixando de solicitar alguns exames importantes e nunca me examinando em seu consultório.

A receita mágica para encontrar o profissional perfeito não existe, e é provável que você tenha que se consultar com alguns indicados pelo seu plano de saúde até que encontre um médico que faça com que você se sinta segura, mas aqui vão algumas dicas na hora de definir quem irá acompanhar a sua gestação e o nascimento do seu bebê:

1. O obstetra não tem como saber como está sua saúde e a do seu filho apenas olhando para a sua cara. O médico precisa ouvir seus batimentos cardíacos, ver o seu peso, aferir sua pressão… Se ele nunca faz isso, caia fora.

2. O médico sabe que você tem dúvidas, mas não sabe o que você está pensando. Não tenha medo de fazer perguntas, mas observe se ele as responde com atenção e numa linguagem que você compreenda.

3. Nas primeiras consultas {geralmente depois que você leva o resultado dos exames} ele irá passar várias orientações sobre o que você pode e não pode fazer durante a gravidez. Se ele não passar nenhuma, questione.

4. Ter o telefone celular do seu médico não os torna melhores amigos, e nem significa que você deve ser inconveniente a ponto de ligar para ele o tempo todo, mas saber que em uma situação de emergência você poderá alcançá-lo a deixará mais segura. Evite ser acompanhada por um médico que se recusar a lhe fornecer algum telefone de contato que não seja o do consultório.

5. Não tenha medo de checar as referências do médico. Se você o encontrou por recomendação do próprio plano, use o Sr. Google para pesquisar sobre o profissional.

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