Ícone do site Oxente Menina por Ana Lu Fragoso

Sou piriguete. E daí?

Espero de todo o coração que ninguém esteja pensando assim: “Eu sabia! Essa Ana Lu nunca me enganou”, porque o título do post não é sobre minha pessoa. Antes de ser apedrejada e questionada se tenho algum problema com piriguetes, minha resposta é não. Não tenho nada contra as piriguetes, mas o estilo delas realmente não me define, só isso.

Recebi um e-mail da leitora Carla Souza no post Guia da Piriguete, e o que me chamou a atenção foi que ela tentou defender a classe {não que o post estivesse condenando, hein? Quem não leu vai lá ver que não tem nada disso}. Parafraseando a própria Carla, “quando se fala em piriguete, a gente pensa logo em alguém como a Suelen: gritando e fazendo barraco”. Fiquei até surpresa quando li o e-mail ressaltando características que não condizem com a realidade – acho, inclusive, que de uma forma ou de outra todo mundo já passou por julgamentos enganosos, e por isso achei interessante publicar aqui.

Carla, obrigada por permitir que o seu e-mail fosse compartilhado no Oxente. Independente da divergência de opiniões, acho a discussão entre pessoas educadas sempre válida.

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Oi Ana, dei muita risada com esse post do seu blog, é bem típico de piriguete usar essas coisas mesmo. Sei que não é o caso da sua matéria, mas acho que a galera anda confundindo piriguete com vadia mal-educada, e são coisas muito diferentes. Eu sei que quando se fala em piriguete a gente pensa logo em alguém como a Suelen gritando e fazendo barraco com aquela voz super estridente (kkkkkk), mas isso não é nem de longe uma regra, tem muita piriguete com boa educação também.

É triste ver as pessoas julgando outras a partir do que elas vestem ou da maneira que dançam. Não confundam espírito livre com vulgaridade ou libertinagem. Eu uso sim vestidos curtos, adoro! Danço até o chão se me der vontade, mas garanto que ninguém nunca vai me ver na porta de uma boate brigando ou gritando com alguém, muito menos dando em cima de homem casado (se eles olham para mim eu não tenho culpa, mas juro que não dou trela!).

Já estudei fora do Brasil, tive uma boa base e educação familiar, trabalho muito e graças a Deus sou bem sucedida no que faço, e o que visto ou como danço não definem o meu caráter, e nem fazem de mim uma pessoa desmerecedora de respeito.

Desculpe o texto enorme, mas queria muito que as pessoas entendessem que piriguetismo não é sinônimo de baixaria. Ser piriguete é uma opção e eu sou feliz com a minha escolha. Beijo, adoro seu blog!

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