Ícone do site Oxente Menina por Ana Lu Fragoso

Pulseira de identificação infantil

O temido dia do primeiro passeio na escola chegou. Enquanto Luca me dava um beijo de despedida e subia todo orgulhoso no ônibus para ir ao teatro com os amigos e professoras, meu coração só faltou sair pela boca. Apesar de todas as orientações, tanto para as crianças como para os pais, simplesmente não consegui ficar tranquila, mesmo sabendo que ele estava cercado de pessoas responsáveis e com a pulseira de identificação, até ligar para o colégio perguntando se os pequenos já tinham voltado do passeio e ouvir um doce “sim”. Enfim consegui respirar normalmente de novo e soltar toda a tensão que estava presa.

Pulseira de identificação: uma informação a mais (só por garantia)

Durante o processo de organização do passeio, a professora conversou bastante com a turminha ao longo de vários dias para preparar os pequenos. No grande dia todos estavam com crachás de identificação providenciados pela escola. Em paralelo ao trabalho do colégio, conversei bastante com Luca, o orientando a jamais sair de perto do grupo, não aceitar alimentos e chamados de pessoas estranhas, se comportar bem e gritar se algum desconhecido segurasse a mão dele. Mesmo com o crachá da escola e toda a orientação possível, a pulseirinha de identificação estava lá no bracinho.

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O lado positivo e o negativo de ser uma criança comunitcativa

Luca é uma criança extremamente comunicativa, puxa conversa com todo mundo e em qualquer circunstância. “Não fale com estranhos” é o tipo de conselho que simplesmente não funciona para ele! O que tem dado certo por aqui é a explicação de que ele deve cumprimentar a todos, pode falar com quem quiser, mas não pode jamais sair de perto de mim (ou do adulto responsável) e nem sair na companhia de pessoas que ele não conhece.

Uma pulseira de identificação certamente não é a solução para situações sérias como um sequestro (que Deus proteja sempre nossos filhos!), mas é mais uma medida de segurança em casos em que a criança venha a se perder em um lugar movimentado, por exemplo. Felizmente isso nunca nos aconteceu, mas nunca deixo de colocar uma pulseirinha no braço dele sempre que viajamos ou quando vamos para algum lugar com grandes aglomerações.

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Onde comprar pulseira de identificação

A primeira vez que encomendei as pulseirinhas foi através do site Grudado em Você, para a nossa ida ao Beto Carrero no final de 2015. Na época os acessórios eram produzidos e um material de plástico, tipo um vinil, que achei super durável e sem o risco de sair na água. Quando entrei em contato algumas semanas atrás para encomendar uma nova leva, fui informada de que não trabalham mais com esse tipo de material (mas existem outros tipos de pulseiras de identificação no site deles).

Acabei encontrando no Elo7 a loja Mais Pulseiras, de um vendedor que produz as pulseirinhas tipo aquelas usadas em festas. O material é em mais fino do que o vinil da Grudado em Você, mas não rasga facilmente e as informações impressas também não saem ao contato com água. Comprei 50 unidades em cores sortidas por menos de R$ 20,00 (com frete já incluso) e com a arte/fonte que eu queria.

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Já li tantas histórias de crianças que se perderam dos pais em parques, shoppings e praias, que esse é o tipo de medida de segurança simples que podemos tomar para evitar uma situação desesperadora – eu sinceramente não gosto nem de imaginar! Vocês também costumam usar pulseiras de identificação nos filhos ou acham que é coisa de gente neurótica? (Podem falar a verdade, eu não vou me sentir ofendida, hahaha).

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