Comportamento de bebês em viagens

Durante a nossa viagem para o Rio Grande do Sul, sempre que eu conseguia e o 3G permitia eu atualizava as redes sociais e o WhatsApp da família com fotos e vídeos. Diante de tantas paisagens lindas, gastronomia incrível e atrações divertidas, não foram poucas as vezes que os comentários sobre eles ficaram em segundo plano preteridos pela pergunta: “Como Luca está se comportando nessa viagem?”. O comportamento de bebês em viagens de fato é um assunto de grande interesse!

Bebês em viagens: nossa primeira experiência

Eu também perguntei um monte de coisa às famílias viajantes com filhos na mesma faixa etária de Luca antes de viajar. Nem tudo que dá certo para uns dá para outros, mas no geral as dicas sempre são bem válidas. Com base em nossa experiência, deixo aqui algumas dicas e relatos divididos por tópicos. Espero que ninguém deixe de viajar por medo do comportamento da criança. No final – acreditem – dá tudo certo.

Carrinho, levar ou não levar?

Fui contra tudo o que li e ouvi de pais dizendo que o carrinho tinha sido a solução da temível dor na coluna e do cansaço de ter que carregar um bebê – e não levei. Arrependimento? Nenhum. Minha coluna, talvez. Aqui em Recife Luca dificilmente fica no carrinho, ele não tem a menor paciência para ficar sentado sendo empurrado. Meu pensamento ao ponderar sobre levar ou não levar foi o de que era mais um trambolho para carregar e a probabilidade de uso pequena. Optei por usar o Ergobaby, que pelo menos distribui o peso e me deixa com as mãos livres.

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Alimentação dos pequenos em viagens

Se eu sair de casa até a esquina eu levo pelo menos uma mamadeira com água mineral e o potinho já com a medida do leite, na viagem não foi diferente e para todo canto levávamos a mochila com água, leite e uns lanchinhos. Luca está com um ano e meio, então a gente meio que já desencanou daquela alimentação super regradinha, e damos de tudo a ele. Nas refeições sempre buscava dar a ele macarrão ou arroz com carne ou frango, o tipo de comida que tem em qualquer canto. Nem nos cafés a alimentação dele ficou restrita, se a idade não o permitia desfrutar de um delicioso chocolate quente, um suquinho de laranja e um pãozinho – que ele adora – cumpriam o papel.

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Horários para dormir

O frio fazia a gente dormir até mais tarde, por consequência a gente acabava dormindo mais tarde também {e com as duas avós para fazer farra, se deixasse Luca não dormia!}. A gente geralmente saía por volta das 11:00 e voltava no início da noite, assim a sonequinha da tarde ele tirava na rua mesmo, no colo, no Ergobaby ou na cadeirinha do carro. O grande problema nos horários foi na nossa volta pra casa, que com mais de 10 dias que voltamos, o horário de dormir de Luca ainda não normalizou totalmente. O que fazia lá no Sul e estou fazendo aqui é, em determinada hora, apagar todas as luzes e fechar a porta {porque ele tenta fugir, hahaha}. Tem noites em que ele vai deitar chorando porque não quer se render, mas acaba cedendo ao soninho.

Expectativa no avião

Já passei da fase de ter medo de Luca ter dor de ouvido durante o voo, meu medo agora é o tamanho do escândalo que ele pode dar. Sério. Ele não é uma criança malcriada, mas ele é muito ativo e detesta ficar parado. No avião geralmente vou munida de todas as distrações possíveis: tablet, brinquedos, estórias para contar. Só que chega uma hora que nada disso funciona, porque o que ele quer mesmo é sair correndo no corredor do avião, e aí diante da nossa recusa de ceder aos gostos dele, adivinha? Muito choro e chutes na poltrona da frente. Minha dica é ir sempre munido de distrações que a criança goste, e rezar para Deus e N. Senhora que façam o pequeno dormir durante o voo.

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Outra coisa importante: inclua programação para crianças no roteiro. Se o destino escolhido não tiver atrações infantis, procure parques pela cidade e escolha pelo menos uma tarde para brincar com seu filho. Eles se adaptam bem à programação de adultos, mas por que não fazer algo por eles também?

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