Como fazer o CPF do bebê

Luca nasceu em novembro de 2013, e desde que ele tinha uns 3 ou 4 meses venho tentando colher informações sobre como tirar a documentação do meu pequeno. Uma das coisas que me deixou mais aflitas foi ler sobre a possibilidade da grande desventura de haver um sequestro {batendo na madeira 1000 vezes}, e nesse caso, se a criança já possuísse RG, as digitais dela já estariam no banco de dados e uma possível identificação se tornaria mais fácil. Esquecendo essa possibilidade e pensando no lado positivo, a identidade é mais prática de carregar do que a certidão de nascimento e pode ser levada em viagens pelo Brasil e pelos países do Mercosul.

Antes de tirar o RG, fui informada que mais interessante seria emitir o CPF, pois quando fosse tirar a identidade o número do cadastro de pessoa física já seria inserido também nesse documento. Para ajudar as mães que não sabem por onde começar, aí vão algumas dicas:

Onde fazer: Nas agências da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou Correios. Não são todas as agências dos Correios que fazem, por isso se escolher essa opção prefira uma agência matriz. Devido à necessidade de informar o número do título de eleitor – que as crianças ainda não tem – não é possível fazer o CPF pela internet.

Idade mínima: Não existe idade mínima para fazer o CPF, até recém-nascidos já podem ter o seu.

Quem pode fazer: O pai ou a mãe da criança, munidos da documentação para comprovar a paternidade/maternidade.

Documentos necessários: Certidão de nascimento original da criança e uma cópia (não precisa ser autenticada), documento de identificação do responsável com foto e comprovante de residência.

Taxa: R$ 5,70 (valor referente a junho de 2014, época em que fiz o de Luca).

Fiz numa agência da CEF, e levei Luca junto comigo, embora não seja necessária a presença do bebê, já que não é preciso tirar digitais. O processo todo tem que ser feito no mesmo dia, não pode, por exemplo, dar entrada num dia e pagar o boleto no outro. Por essa razão, com a agência lotada, esperamos quase três horas, mesmo sendo preferencial.

O número é gerado na hora, e o funcionário solicita, antes de emitir o comando de confirmação, que o responsável confira cuidadosamente todos os dados. Isso é muito importante e deve ser feito com calma, pois uma vez emitido não dá para modificar nenhuma informação.

Antigamente se recebia o cartão com o número do CPF em casa após alguns dias, mas hoje em dia esse processo não é mais feito. Com o número em mãos que você recebe no próprio local em que foi gerado, é só entrar no site da Receita Federal e emitir o documento. Mais prático ainda é deixar para emitir o RG constando o número do CPF, assim fica tudo num documento só.

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