Não Fale com Estranhos [Resenha]

O que você faria se um estranho se aproximasse de você em um bar e desse uma notícia devastadora sobre o seu cônjuge? É exatamente isso que acontece com Adam Price, o protagonista de Não Fale com Estranhos, mais um livro de tirar o fôlego de Harlan Coben.

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O advogado Adam Price e sua esposa Corinne levam uma vida tranquila com seus dois filhos em uma pequena cidade em Nova Jersey. Durante uma reunião em um bar para definir as equipes de basebol da escola, um estranho se aproxima de Adam e revela um segredo devastador sobre Corinne. Transtornado com a descoberta, ao chegar em casa Adam confronta a esposa exigindo respostas. Corinne, sem negar ou admitir a veracidade do segredo, pede ao marido para aguardar um pouco para que ela possa esclarecer a questão.

No dia e hora marcada do encontro, Corinne não aparece e envia uma mensagem de texto pedindo alguns dias de privacidade a Adam e pedindo que, durante esse tempo, ele cuide das crianças. Os dias vão passando e Corinne não responde mais mensagens e seu celular aparece no radar como desligado, tampouco aparece no trabalho, cuja assiduidade foi sempre exemplar, gerando comentários desconfiados para o marido. Com medo de envolver a polícia e ser considerado suspeito por conta da briga e pela falta de evidências sobre o paradeiro da mulher, Adam decide iniciar uma investigação por conta própria. 

Em paralelo ao sumiço de Corinne, outras pessoas também são abordadas pelo estranho do bar, criando uma rede de tensão, intrigas e assassinatos.

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Não Fale com Estranhos não é o melhor livro de Harlan Coben (eu ainda acho os da série Myron Bolitar imbatíveis) e Adam Price não é o protagonista de maior destaque, mas a obra prende a atenção do leitor do início ao fim. Alguns personagens secundários do livro são cruciais para o bom desenvolvimento da trama, com destaque para Chris Taylor, o estranho, e Johanna Griffin,  uma policial de outro condado que se envolve na investigação por motivos pessoais.

Outra coisa que sempre percebo – e curto! –  nos livros de Harlan Coben é como ele envolve indiretamente personagens de outros livros. Em uma passagens em que Adam Price está em uma quadra de basquete para conversar com alguém durante um jogo amador, ele cita que no jogo também está um cara que quase virou jogador profissional, em alusão a Myron Bolitar, ainda que o nome dele não tenha sido citado.

Com 304 páginas, Não Fale com Estranhos vale a leitura.

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