Conhecendo a Lagoa do Carcará

– Você é de Natal, né?
– Sou sim.
– Nossa, São Miguel do Gostoso é muito lindo!
– Hummm, não conheço.
– E as piscinas naturais de Maracajaú, já foi lá?
– Errrr… não.
– Conhece pelo menos a Lagoa do Carcará ou qualquer uma das lagoas do Rio Grande do Norte?
– Bem…

A long long time ago eu fui à Lagoa de Arituba, à Lagoa de Pitangui e à Lagoa de Jacumã. Tipo, há muito tempo mesmo. Mesmo! A mais recente, a de Arituba, acho que fui uns 9 ou 10 anos atrás, e quebrei a cabeça fazendo essa estimativa com base na lembrança de que eu e meu marido ainda éramos namorados quando fizemos essa visita.

Lagoa do Carcará: uma deliciosa surpresa

Depois de um longo e tenebroso inverno com muito sol e calor, distante das lagoas e indo a Natal em viagens corridas de dois ou três dias a cada seis meses, finalmente coloquei os pés em outra lagoa: a do Carcará. Esse lugar lindo fica no município de Nísia Floresta, a cerca de 40 km de Natal.

A escolha foi meio que um “uni-duni-tê, escolhi você”. Eu estava super a fim de levar Luca para conhecer alguma lagoa e, olhando as fotos na internê, achei o lugar bonito. Além do mais, segundo diziam os blogs e sites de turismo, contava com a estrutura de bares. Ok, let’s go!

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lagoa do carcará

Chegando à lagoa

O acesso não é muito simples. Até Tabatinga é tranquilo, a estrada é toda asfaltada – e a vista na saída de Búzios deslumbrante – mas depois da primeira rotatória (a de Tabatinga) quase não há sinalização. Nessa rotatória tem várias pessoas oferecendo passeios de barco, de buggy e serviços de guia turístico. Como estávamos em dois carros e todo mundo sem saber que rumo tomar, contratamos uma pessoa só para nos guiar até lá. Depois da segunda rotatória (a que pega para Camurupim) existe uma estrada de barro do lado direito que já leva até a lagoa, mas essa estrada não comporta carros de passeio, apenas buggy e carros com tração nas rodas. Não era o nosso caso, então seguimos mais um pouco e entramos na segunda estrada de barro após a rotatória de Camurupim.

Essa estrada passa por uma vila de pescadores e não é uma reta, você tem que dobrar várias vezes à direita, depois esquerda, depois direita de novo… Quase um ziguezague! Mas enfim chegamos, e a beleza do lugar fez todo o trajeto complicadinho valer à pena. E como valeu!

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lagoa do carcará natal

lagoa do carcará rn

De boa na lagoa!

O guia nos indicou o restaurante Paraíso Tropical, com cadeiras de madeira, almofadas, espreguiçadeiras, cerveja gelada e um pastel de camarão delicioso. Um minuto de silêncio para o momento solene em que algumas pessoas passam pelas mesas vendendo cocada: compre! Elas são deliciosas e eu me arrependi por não ter comprado outra para levar e comer mais tarde em casa.

No bar/restaurante só pedimos petiscos, mas para pedir almoço os próprios garçons indicam pedir com bastante antecedência. Segundo o rapaz que nos atendeu, os produtos são frescos e é tudo feito na hora, por isso se deixar para pedir perto da hora do almoço, você corre o risco de ficar com fome.

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lagoa do carcará com criança

lagoa do carcará rio grande do norte

Atividades para adultos e crianças

No dia que fomos para a Lagoa do Carcará estava um pouco nublado, mas não choveu e a água continuava quentinha, apesar do vento. A lagoa, aliás, é bem rasa e super tranquila para as crianças, embora em nenhum momento Luca tenha ficado sem a companhia de um adulto. Não sei se o volume de água oscila nos períodos de chuva e aumenta nessas épocas, mas no final de dezembro quando fomos estava rasinho e tranquilo.

Além dos bares, o entorno da lagoa também conta com estrutura de lazer, com pedalinho, caiaque, stand up paddle e passeios a cavalo. Não tenho certeza se os valores são padronizados, mas nós pagamos R$ 15,00 por meia hora de pedalinho e o mesmo valor pela locação do caiaque que um dos meus sobrinhos andou.

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pedalinho lagoa do carcará

Lagoa do Carcará

Mais uma dica é que, na ida ou na volta, reserve um tempinho para parar no Mirante dos Golfinhos, na entrada de Tabatinga. É bem possível que você não veja nenhum golfinho (vai que você dá sorte!), mas com ou sem golfinhos, a vista é de tirar o fôlego.

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mirante dos golfinhos

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